sexta-feira, 4 de junho de 2010



Vida Maria
Vida da realidade

     A precariedade da educação no campo foi e continua sendo grande. Existem muitas crianças com vontade de aprender, mas são podadas por seus pais, não porque não querem que eles estudem, mas por necessitarem de ajuda nos afazeres do lar. Esta é uma realidade assistida dia a dia por nós seres humanos, e que pode ser mudada, porém não depende apenas de uma pessoa, mas depende de um grupo, de uma população de pessoas que estejam empenhadas a transformar.
      O vídeo Vida Maria é um retrato fiel do quadro da educação em muitos lugares de nosso país, um quadro que infelizmente persiste até hoje. Como se passa no vídeo, a história vai se repetindo.
       É uma obra de ficção que bate de frente com a realidade de boa parte do povo brasileiro, principalmente, com a população rural que não possui expectativa positiva em relação aos estudos e à uma formação intelectual.
       Quantas pessoas como Maria e Lourdes querem aprender a ler, a desvendar o mundo das letras, a escrever, como citei anteriormente,  os sonhos são podados. Se as pessoas que podam esses sonhos soubessem que “A educação, isoladamente, pode não resolver os problemas do campo e da sociedade, mas é um dos caminhos para a promoção da inclusão social e do desenvolvimento sustentável", com certeza não podariam, mas sim regariam para que desse frutos, pois a criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que  a auxiliará futuramente em todas as áreas de sua vida.
    O vídeo levanta ainda a questão do trabalho escravo infantil, pois tirar um direito da própria criança é com certeza, impedir o seu desenvolvimento físico e psicológico e isto está diretamente associado à queda na qualidade da educação e à desigualdade de gênero em um país, ou seja, compromete capacidade de desenvolvimento econômico e social. Deve se priorizar a educação, pois ela é o ponto de partida para se mudar a realidade do mundo, e não se deve retirar o direito das crianças e dos adolescentes à oportunidade de aprendizado.
    As famílias pobres são as que mais necessitam e as que menos têm acesso à educação. O governo tem de abrir os olhos para esta realidade, de modo que o direito à educação seja garantido de forma única para toda a população.
    
Referência Bibliográfica:

Site do Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Disponível no site http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/outras/news03_40.htm Acesso no dia 27 de maio de 2010 às 15:00.